OpenTech registra queda nos roubos e aumento na recuperação de cargas
Índice de redução nas ocorrências de roubos de cargas em operações monitoradas pela empresa foi de 34,4% no primeiro semestre deste ano. Em viagens gerenciadas pela Open UTI (alto risco), mais da metade das cargas foi recuperada
Índice de redução nas ocorrências de roubos de cargas em operações monitoradas pela empresa foi de 34,4% no primeiro semestre deste ano. Em viagens gerenciadas pela Open UTI (alto risco), mais da metade das cargas foi recuperada
A incidência de roubo de cargas nas operações dos clientes da Opentech teve queda de 34,4% entre os meses de janeiro a julho de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado. Se consideradas somente as atividades em estradas do Rio de Janeiro – onde as ocorrências aumentaram quase 200% nos últimos quatro anos, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública fluminense – a redução no número de sinistros nas viagens gerenciadas pela Opentech foi de 44,5%.
De acordo com o Diretor da Opentech, Diego Gonçalves, o resultado positivo nas operações monitoradas pela empresa se deve a ações preventivas e ao uso de tecnologias. “Temos 20% das nossas viagens mensais dentro do Rio de Janeiro ou com origem e destino no estado e, com isso, acumulamos experiência sobre o perfil das ocorrências de roubo”, comenta.
A inteligência aplicada no campo pela equipe da Opentech, continua Diego Gonçalves, ajuda a estabelecer com mais assertividade os horários de embarque e desembarque, rotas alternativas e utilização de áreas de apoio aos veículos. “A análise preditiva realizada pelo nosso software é capaz de perceber se uma carga está sujeita a roubo e nos levar a agir em questão de minutos. Isso tem potencializado a chance de recuperação em operações geridas na Open UTI, célula especializada para operações de alto risco, onde o índice de recuperação de cargas é maior do que 50%”, explica.
Com mais de 10,5 mil casos registrados em 2017, o equivalente a um roubo a cada 50 minutos, o Rio de Janeiro passou a ser considerado um dos estados mais críticos do país para o setor logístico. As áreas mais suscetíveis são as rodovias Washington Luiz e Presidente Dutra, entorno do Parque Columbia, no bairro da Pavuna, Complexo da Pedreira, Complexo do Chapadão e Avenida Brasil.
Embora prefiram os produtos com maior valor agregado, como alimentos, bebidas, eletrônicos, insumos agrícolas e medicamentos, as quadrilhas que atuam no Rio de Janeiro deixaram de concentrar sua atuação em itens específicos. Em alguns casos, os veículos são abordados sem que os assaltantes saibam qual é o tipo de carga que está sendo transportada.
Em função da “epidemia de roubo de cargas” no Rio de Janeiro, transportadoras deixaram de realizar entregas na região ou passaram a cobrar a chamada “taxa de emergência”, uma forma de cobrir os custos elevados com seguro e apoio operacional. A medida elevou os gastos com transporte e teve reflexos também no bolso dos consumidores finais, que passaram a arcar com parte do prejuízo na hora de fazer suas compras.
Sobre a Opentech
Responsável pela segurança da carga de 3 mil clientes no país, a Opentech gerencia atualmente mais de 150 mil cadastros de veículos e motoristas e 300 mil viagens por mês. Com soluções abrangentes e completas, a empresa é uma das líderes brasileiras do mercado de gestão logística e gerenciamento de risco e direciona 15% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento.
Em seu portfólio, conta com produtos capazes de atender de forma customizada às demandas de embarcadores, transportadores e operadores logísticos. Por meio de torres de controle (control tower), a Opentech auxilia seus clientes na gestão logística integral. Em quase duas décadas de atuação, a empresa vem apostando em profissionais experientes, processos estruturados, inovação em tecnologia e excelência no atendimento para garantir saltos de crescimento e qualidade.
Leia Também:
Anterior: Setor aquaviário vê com cautela proposta de fusão das agências reguladoras de transportes
Próxima: Bolsonaro quer fundir reguladoras e agilizar concessões